Quem sabe a insanidade já se faz presente e a unica forma de convívio pacifico com a sociedade seja o silencio ou talvez eu esteja errado e tudo isso não passa de um pesadelo em forma de metáfora de pescador, que ninguém intende mas todos assentem como completos todos.

Olhem para o céu, só desta vez. Olhe e veja o que te limita, o que limita suas palavras, seus pensamentos, sua vida. O que te limita? Olhe para o céu, o colossal pontinho preto que leva a luz para longe e faz a sua noite escura, teu mundo ébrio e vagal que te puni pelo teu próprio viver. Apenas olhe para o céu.

A menor estrela deste céu, nesta noite, reluz como sentinela solitária. Traz consigo o que ninguém nunca consegui trazer a mim. Ela traz esperança, ela me traz paz. Diferente de palavras vagas, que se perdem no espaço, no tempo, se perdem com a brisa dessa escura noite de outono canadense, a menor estrela deste meu céu se faz presente, essa noite, na próxima noite e em todas as noites.

Olho para o cima e lá está a menor estrela deste céu, trazendo minha paz.

Talvez enlouquecer não seja uma opção. Talvez a insanidade seja a melhor escolha.

É tão fácil enlouquecer neste mundo de loucos que se contradizem a cada argumento vago que se perde nesta noite fria, com nevoa de outono canadense, se perdem facilmente no ébrio mundo de suas mentes vazias. Mas não a menor estrela deste céu, ela está sempre lá, mesmo pequena e imperceptível, ela sempre será a minha menor estrela deste céu.